Com apoio do SETH, trabalhadores da GF Serviços paralisam atividades por falta de pagamento

Assista à entrevista feita pelo Programa Jornal do Trabalhador com o presidente do SETH, Sergio Paranhos, nesta segunda-feira (09/06)

Desde a manhã desta segunda-feira (09/06), trabalhadores da empresa GF Prestação de Serviços Ltda paralisaram suas atividades em protesto contra o não pagamento do salário e do tíquete refeição referentes ao mês de maio, que deveria ter sido feito na sexta-feira (06/06).

A mobilização, que contou com apoio do SETH, começou na entrada da Prefeitura de São José do Rio Preto. Em seguida, a comissão do sindicato e trabalhadores se reuniu com representantes da Secretaria de Finanças e com a secretária municipal de Educação, Renata Azevedo, ficando definido que a Prefeitura iniciaria, ainda nesta segunda-feira, o pagamento dos salários para os funcionários que possuem conta corrente ou poupança.

Segundo o presidente do SETH, Sergio Paranhos: "Aqueles que possuem apenas conta salário, a Prefeitura colocou à disposição a Secretaria de Educação, que está abrindo para o trabalhador uma conta digital ou cadastrando uma nova conta que possa receber o salário."

Também foi acertado o pagamento dos benefícios do tíquete refeição e vale alimentação. Conforme esclarecido pelo presidente do SETH, a empresa forneceu a fatura dos benefícios à operadora dos cartões, que já foi repassada para a Prefeitura. "A Prefeitura fará o pagamento ainda hoje, e o crédito estará disponível amanhã, a partir das 8h, nos cartões de refeição e alimentação dos trabalhadores", disse.

Durante a manhã, sindicato e trabalhadores também realizaram uma assembleia na Câmara Municipal de Rio Preto, na qual a maioria dos presentes votou pela continuidade da paralisação até que todos recebam os salários e benefícios referentes ao mês de maio. "Lógico que ninguém deseja uma greve por falta de pagamento. Nós queremos que todos recebam em dia, mas quando a empresa não agiliza a situação, é claro que a paralisação dos trabalhadores terá todo apoio do sindicato até a resolução desse problema", concluiu Paranhos.

Vale lembrar que a paralisação foi feita conforme determina a legislação e, portanto, é proibido descontar dos empregados os dias parados, reivindicação que também foi discutida com a municipalidade.