SETH acompanha trabalhadores da GF em manifestação na Prefeitura de Rio Preto

Categoria pressiona por avanço no processo de baixa das carteiras, liberação das guias e quitação das verbas rescisórias

Destaques Sindicais - 24/11/2025 15:47:29 » Por Leonardo Lelis (MTB 56291SP)


Confira a entrevista realizada pelo Programa Jornal do Trabalhador com o presidente do SETH, Sergio Paranhos, nesta segunda-feira (24/11)


O Sindicato SETH esteve, na manhã desta segunda-feira (24/11), ao lado dos trabalhadores demitidos da empresa GF Prestação de Serviços em uma mobilização em frente à Prefeitura de São José do Rio Preto, com o objetivo de reivindicar uma reunião urgente com integrantes da administração municipal para tratar do repasse dos valores que a terceirizada ainda tem a receber e tentar viabilizar o pagamento das verbas rescisórias atrasadas.


Segundo o presidente do SETH, Sergio Paranhos, o ato aconteceu após um chamado dos próprios trabalhadores, que inicialmente estavam reunidos na Câmara Municipal. “Nossa decisão foi tentar falar com o prefeito, ou com o secretário de Finanças, ou com o procurador do Município, ou com a Secretaria de Educação, para ver se conseguimos viabilizar a liberação do restante de recursos financeiros para que seja repassado aos trabalhadores”, disse.


O SETH já ajuizou uma ação coletiva representando todos os 938 demitidos, mas reforçou que a urgência social exige uma solução imediata. “O pessoal precisa da baixa na carteira, das guias de seguro-desemprego e sacar o FGTS. Por isso, precisamos que a empresa agilize essa autorização para que a Prefeitura possa pagar diretamente aos trabalhadores”, afirmou o presidente.


Ele lembrou ainda que, na última audiência no Ministério Público do Trabalho, realizada na quarta-feira (19/11), a GF havia se comprometido a iniciar nesta semana as baixas nas carteiras de trabalho e a entrega das guias rescisórias. “Esperamos que isso aconteça o quanto antes, para que esses trabalhadores possam chegar ao final do ano com algum recurso financeiro.”


Caso o recurso seja liberado, tudo que for pago agora será posteriormente abatido ao final da ação coletiva em curso. “É um impasse muito grande. A empresa tem seus argumentos, a Prefeitura tem suas negativas, e o trabalhador fica perdido no meio disso. O trabalhador quer saber o que ele tem para receber e quando vai receber”, destacou Paranhos.


Novas atualizações serão divulgadas assim que houver definição sobre os encaminhamentos.